O vídeo “Quebrando estereótipos e Rompendo Barreiras: Experiências vivenciadas pelos participantes do Grupo D no CURSO/ACIEPE – Introdução à Saúde dos Povos Indígenas da UFSCar” foi produzido pelos integrantes do Grupo D do Curso/Aciepe – Introdução à Saúde dos Povos Indígenas/turma 2022, ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com o objetivo de divulgar a importância do curso para a formação profissional e pessoal de seus participantes.

Sobre o curso – diversidade marca essa experiência

O Curso/Aciepe Introdução à Saúde dos Povos Indígenas é composta por participantes autodeclarados brancos, pardos, pretos e indígenas de diversas etnias e áreas de conhecimentos, como Saúde, Educação, Ciências Sociais, entre outros. No ano de 2022, foi realizada sua segunda oferta, envolvendo estudantes e professores de graduação de diferentes cursos e universidades, profissionais da saúde, técnicos-administrativos, agentes indígenas de saúde-AIS e lideranças indígenas de diferentes localidades.

O Curso/Aciepe, por ser ofertado de forma remota, o que possibilitou atingir uma diversidade de participantes de diferentes áreas de conhecimentos e saberes, propiciando trocas e envolvendo os próprios indígenas no processo de ensino-aprendizagem. Esse formato permite um espaço de diálogo e de construções coletivas que contribuem com a reflexão sobre a melhoria da saúde indígena, buscando estratégias baseadas no ato da escuta, para conhecer e aprender, com a perspectiva de atender as necessidades e especificidades étnico-culturais dos povos indígenas.

A organização do curso é do Programa de Extensão em Saúde dos Povos Indígenas da UFSCar, com diversas parcerias intra e interinstitucionais.

Quebrando preconceitos e barreiras

Esse curso se constitui em um espaço que possibilita romper preconceitos e barreiras que enfraquecem o atendimento à saúde indígena, abrindo portas para viabilizar a melhoria da assistência a essa população. Tomando conhecimento de informações sobre os povos indígenas, os participantes passam a  os povos originários e quebram, assim, o estereótipo de indígena trazido pela literatura brasileira, despertando o respeito à diversidade existente entre os povos originários. 

Organizado em quatro módulos que totalizam 60h, com atividades síncronas e assíncronas, o curso abordou os temas: Identidade Indígena; Cuidado em Saúde Indígena; Direitos Indígenas e Educação e Saúde Indígena. As vivências proporcionaram aos participantes a compreensão das concepções do processo saúde-doença de cada povo indígena, incluindo a abordagem na prevenção de doenças e o entendimento de que, frente ao processo de adoecimento, os profissionais de saúde podem adotar uma postura de respeito na oferta do cuidado aos indígenas aldeados, bem como àqueles que residem em área urbana, valorizando as construções interculturais. 

Sobre o vídeo que nós construímos

O vídeo traz depoimentos dos participantes do Grupo D sobre as marcantes experiências vividas nesse espaço de debate, que despertou “um olhar diferente em relação aos povos indígenas”.  

A importância desse curso está na sua abrangência, na grande diversidade de inscritos de vários lugares do Brasil, no fomento ao diálogo entre a comunidade acadêmica e sociedade em geral e na aproximação que gera entre indígenas e não indígenas.

Imagem destacada: Eduardo Monteiro, 2019. Capa do livro Quebrando Preconceitos, Construindo Respeito: Luta e Resistência dos Povos Indígenas no Brasil – CIMI.

Autores

Brenda Raquel Maia Gonçalves

Claudiana Brazão Lopes 

Jackson Menezes de Araujo

João henrique Mendes Teixeira

Juliana Araújo Gomes

Juliano Mattos Rodrigues

Larissa Riani Costa Tavares

Laura Carvalho Veiga

Leonardo de Souza Melo Ferreira 

Nayara Cristina Romão Cruz 

Reinaldo de Souza Santos

Vanusa Vieira Gomes

Wilson Fernando Drumond Chagas

Revisão de conteúdo

Adriano Rodrigues Luz

Larissa Campagna Martini

Willian Fernandes Luna

Material produzido no Curso Introdução à Saúde dos Povos Indígenas – UFSCar – 2022

Apoio: 

Confira também:

O proconceito contra indígenas

Autor

  • Adriano Rodrigues Luz

    Licenciado em Física pela UFPR em 2018, em que participou de Iniciação Científica e projetos de extensão como o PIBID Física e o Física Brincando e Aprendendo (FiBrA). Atualmente, cursa medicina na UFSCar, com interesse em educação em saúde, saúde mental, saúde afro-indígena, psicologia e psiquiatria.