Pessoas com doenças raras frequentemente apresentam enfermidades crônicas que acometem múltiplos órgãos e sistemas.
Quem são as pessoas no grupo de risco?
- Aquelas com 60 anos ou mais;
- Com diabetes;
- Com problemas endócrinos graves, como o hipertireoidismo não controlado e a doença de Addison;
- Que fazem uso continuado de anticoagulante;
- Que têm imunodeficiência ou que estão tomando imunossupressores;
- Que fazem oxigenoterapia em casa;
- Que usam suporte ventilatório domiciliar (invasivo ou não invasivo) ou equipamento como CPAP / BIPAP;
- Que fizeram traqueostomia;
- Que fazem uso contínuo de equipamentos para alimentação, como sondas, drenos, bombas de infusão;
- Com apneia obstrutiva do sono ou problemas nas vias aéreas inferiores, como DPOC;
- Com asma moderada ou grave;
- Com problemas respiratórios graves ou pneumopatias crônicas;
- Com doenças neuromusculares;
- Com problemas como insuficiência cardíaca ou que usam dispositivo cardíaco / desfibrilador;
- Com insuficiência renal significativa, fazendo diálise ou esperando transplante renal;
- Que passaram por remoção do baço, principalmente os menores de 10 anos;
- Com debilidade orgânica por doença crônica, como acontece nos erros inatos do metabolismo ou em doenças de tecido conjuntivo;
- Com doenças em grande extensão da integridade da pele e mucosas em decorrência de genodermatoses.
Diante da pandemia pela COVID-19 orientamos alguns cuidados específicos:
- As medidas de higienização e isolamento devem ser reforçadas no caso de pessoas com doenças associadas a imunodeficiência, especialmente imunodeficiência celular, pois aumenta o risco de quadros mais graves de infecção pelo coronavírus.
- Quem tem doenças respiratórias e já faz uso de medicamentos, inclusive corticoides inalatórios, deve manter o uso dos medicamentos.
- Quem tem epilepsia e já faz uso de anticonvulsivantes, deve manter o uso dos medicamentos.
- Não se esqueça de higienizar muletas, andadores e cadeiras de rodas;
- Se tiver consulta médica agendada que não seja urgente, remarque de acordo com a orientação do serviço de saúde ou do seu médico.
- Se você faz terapia de reposição enzimática, converse no seu serviço de saúde sobre as orientações específicas.
- Se precisar de atendimento médico por sintomas sugestivos de COVID-19, informe o seu diagnóstico ou do seu filho(a). Mais importante do que falar o nome da síndrome ou condição genética, é informar quais são as alterações que a pessoa tem – por exemplo: cardiopatia, problema pulmonar de base, como asma, ou outras doenças associadas – e também informar quais medicamentos já utiliza.
- Vacine-se contra a gripe conforme o calendário da Campanha Nacional de Vacinação.
Você é cuidador ou profissional de saúde que dá suporte domiciliar? Veja as orientações!
- Se você é cuidador domiciliar (profissional) e teve contato com alguém com sintomas, suspeito ou diagnosticado com coronavírus, comunique a família da pessoa que recebe os cuidados.
- Se você atende diversos pacientes e trabalha em mais de um local, siga rigorosamente as recomendações de biossegurança no atendimento domiciliar para não propagar o coronavírus. Lembre-se que um número expressivo de profissionais de saúde na China e na Itália foram afetados.
- Evite ir doente à residência do seu paciente.
- Se você auxilia o seu paciente no autocuidado, como em trocas, banhos e alimentação, e ele está no grupo de risco, redobre os cuidados, avalie a real necessidade da sua presença e considere a possibilidade de delegar e capacitar um cuidador familiar.
- Evite expor o paciente a passeios ou banhos de sol em locais com muitas pessoas. Se for realmente necessário sair de casa, escolha horários e locais mais tranquilos.
- Não se esqueça do álcool gel 70% ou de lavar as mãos imediatamente antes e depois de qualquer procedimento.
- Se o paciente que você cuida estiver com coronavírus, use equipamentos de proteção individual: gorro, óculos de proteção ou protetor facial, avental e máscaras. Proteja a sua saúde!
- Evite usar o mesmo calçado na rua e na residência do paciente. Mantenha um calçado na residência e higienize após o uso.
- Use calçados fechados, laváveis e higienizáveis. Não use o mesmo calçado para atender diferentes residências.
Informações mais detalhadas estão disponíveis no documento abaixo, organizado pela Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (FEBRARARAS):
Versão em Libras:
Grupo: Cuidado sem limites
- Mariana de Almeida Prado Fagá – marpra77@hotmail.com
- Débora Gusmão Melo – debora.gusmao@gmail.com
- Débora Couto de Melo Carrijo – deboracouto@ufscar.br
- Júlia Andreza Gorla – gorla.ju@gmail.com
- Crispim Antonio Campos – crispimacampos@yahoo.com.br
Créditos da imagem: Kristin De Soto no Pexels
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Estou amando a plataforma, diariamente apreendo algo novo na plataforma.
Que bom, Nilda!
Ficamos felizes em ter você por aqui.
Um abraço cordial,
Débora