O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. No Brasil é o responsável pela maioria das internações hospitalares, sendo considerado um problema de saúde pública.

Estima-se que uma em cada quatro pessoas terá um AVC ao longo da vida. Ele pode acometer qualquer pessoa, independente de idade ou gênero, e leva consequências não só aos pacientes, mas também aos seus familiares e amigos.

 

Design por Amanda Penetta | Fonte: Rede Brasil AVC

 

São vários os fatores de risco para o AVC, dentre eles alguns podem ser controlados ou mesmo evitados através de mudanças comportamentais que levem a hábitos de vida mais saudáveis.

A obesidade, o sedentarismo, o uso de contraceptivo oral, o alcoolismo, a hipertensão arterial sistêmica, o tabagismo, a diabetes mellitus e as doenças cardiovasculares são algumas condições de saúde que elevam o risco para o AVC e que podem ser prevenidas.

É com esse intuito que a campanha do Dia Mundial do AVC desse ano foi pensada. Com o tema “Não deixe que seja você”, a campanha visa ampliar a conscientização para os riscos individuais do AVC a partir do incentivo à prática de atividades físicas, e com isso prevenir novos casos.

 

Design por Ana Paula de Lima

 

Design por Amanda Penetta | Fonte: Rede Brasil AVC

 

Para que as chances de sequelas diminuam, faz-se necessário que os sinais do AVC sejam rapidamente reconhecidos, buscando-se atendimento médico especializado o quanto antes.

Atente-se para sinais como fraqueza, formigamento ou perda de sensibilidade, principalmente em um lado do corpo ou face, bem como para dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da fala, tontura, confusão, falta de equilíbrio, alterações visuais e psicomotoras.

Na dúvida, peça para a pessoa sorrir, levantar os braços e cantar uma música. Caso ela tenha dificuldade em executar alguma dessas ordens, chame o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192) o mais rápido que puder.

 

Design por Ana Paula de Lima

 

Design por Amanda Penetta | Fonte: Rede Brasil AVC

 

Para maiores informações sobre a Campanha “Não deixe que seja Você”, acesso o site aqui.

Referências

CANO-DE-LA-CUERDA, R. et al. Teorías y modelos de control y aprendizaje motor. Aplicaciones clínicas en neurorrehabilitación. Neurología, 2012. doi:10.1016/j.nrl.2011.12.010

PERRY, S. B., BILLEK-SAWHNEY, B., SCHREIBER, J. Stroke Prevention: Education and Barriers for Physical and Occupational Therapists Caring for Older Adults. Physical & Occupational Therapy In Geriatrics, v. 38, n. 4, p. 338-354, abr. 2020.

SCHMIDT, M. H. et al. Acidente vascular cerebral e diferentes limitações: uma análise interdisciplinar. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 23, n. 2, p. 139-144, maio/ago. 2019

 

Créditos da imagem: Anna Shvets no Pexels

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Autor

  • Júlia Andreza Gorla

    Terapeuta Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos. Possui especialização em terapia de mão e membro superior pela UFSCar, mestrado em Ciência pelo Programa de Pós-graduação Interunidades em Bioengenharia (USP – São Carlos). Atualmente é doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional da UFSCar

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