Na presente entrevista com o Prof. Eduardo Pinto e Silva do Departamento de Educação da UFSCar, são abordados aspectos gerais e contextuais do desgaste no trabalho, como a precarização social e a intensificação do trabalho.

Além disso, discute-se ainda os modelos patogênicos de gestão, organização e avaliação do trabalho, que pautados pelo gerencialismo e pela quantificação de metas, dificultam a qualidade do trabalho e tornam o trabalhador vulnerável ao sofrimento, stress e adoecimento.

É acrescentado ainda, considerações de como os distintos trabalhos na pandemia tendem a agudizar as nefastas características do mundo do trabalho precarizado e intensificado.

 

 

Referências:

DEJOURS, Christophe (1992). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez.

HAN, Byung-Chul (2015). Sociedade do Cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes.

SELIGMANN-SILVA, Edith (2011). Trabalho e Desgaste Mental: o direito de ser dono de si mesmo. São Paulo: Cortez.

 

Autor: Eduardo Pinto e Silva e Juliano Ferreira Arcuri

Revisão de Conteúdo:

Cristiane S. Moriguchi de Castro

Débora Couto Carrijo
Eduardo Pinto e Silva
Juliana Morais Menegussi
Mariana de Almeida Fagá

Vera Regina Lorenz
Vivian Aline Mininel

 

Créditos da imagem: Freepik no Freepik

Autor

  • Eduardo Pinto e Silva

    Psicólogo pela PUC-SP, Mestre e Doutor em Educação pela UNICAMP, Pós-Doutorado pelo Programa de Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ. Professor Associado III do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar. Pesquisador do Núcleo de Estudos Trabalho, Saúde e Subjetividade da UNICAMP.

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