Autoria: Fran

Descrição da obra: A obra é uma pequena história que relata a pandemia desde seu inicio com algo a consumo, de algo que o ser humano comia sempre até a imaginada pós pandemia.

Expressão: Literatura.

 

A Borboleta e suas asas achadas

Era um dia bem com a cara daqueles nascidos de uma noite de plena lua. De quatro asas, um ser bem azul acabava de deixar o cupido osíris encantada. Ele era tão brilhante que cintilava forte igual uma luz azul que se confundia facilmente ao céu. Nas folhas verdes, parecia um aquário de peixe betta-azul. Sobre as hortênsias azuis, parecia o centro do jardim. Enquanto sugava o
néctar das rosas brancas, assim como fazia sempre, bateu uma asa contra umas espinhas. Além de estar machucado, o lindo ser perdeu uma de suas asas. Que pena pensou ele. ‘’como que se voa uma borboleta sem suas quatro asas? ’’… Que triste pensou ela. ’’ Eu ainda sou uma borboleta, mas como será sem minhas asas? ’’ Mas pensando melhor, a borboletinha bem sabia que poderia usar suas patas para ir onde  fosse preciso ir, para buscar comida e quem sabe, um dia, acharia de volta suas asas. Não sabia como, mas de certeza é que as asas perdidas serão achadas. Andou a borboletinha, indo só nos lugares onde precisava muito ir, andava a borboletinha principalmente para não morrer de fome. Viveu a luz azul meio borboleta meio formiga. Uma menina que tinha recolhido e guardado as asas perdidas um dia encontrou a dona delas e como foi ensinado pelos pais, se decidiu a ajudar a amiga azul. Ela a levou para a sua mãe e pediu ajudar para colocar de volta as asas da borboleta. ‘’Azul’’! Gritou a borboleta. ‘’Sempre fui borboletinha azul, mas hoje, serei a borboleta e suas asas achadas’’. As asas foram colocadas, a menina foi presenteada pelos pais, a borboleta foi levada no jardim. ‘’Azul! Que sonho! De novo, pode a borboleta voar. Voar sem parar e parar só para dá um beijo na bochecha da sua amiga. Mas nunca se esqueceu que as espinhas das rosas brancas têm que ser evitadas.

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